quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ode à falecida borboleta

Sempre livre, ali estava a bela; sem rancores ou amarguras a carregar. Poderia alguém simplesmente arrancar a liberdade de um ser? O que fizer, conte como algo que voltará para si mesmo. Este é um simples fato, mas quem estaria ali para fiscalizar? Uma simples borboleta. Forçando-a a pousar em minhas mãos foi como cometi um delito. Foi como matar a esperança de uma flor a esperar seu pólen, para que florescesse. Borboletinha morta. Esperanças mortas. Podemos considerar a vida como uma borboleta frágil e que está sempre nas mãos do destino? Dizem que destino é para fracos, mas quem é realmente forte? Ode à borboleta, que morta em minhas mãos, dava suas últimas pulsações. Assim como o término de uma vida, ou o auge de um prazer imenso. Estamos nas mãos de quem? De pensamentos fantasiados? De pessoas medíocres? Talvez não tenha resposta. Mas assim como a borboleta, deixe seu destino voar sem medo. Afinal, quais são as chances de alguém te esmagar na tentativa de querer te amar?

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